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Controlando o Speedbar pelos Tirantes

Atualizado: 10 de ago. de 2020

Mais Precisão e Atuação do Speedbar com Apoio dos Tirantes


Recentemente o nosso monstrinho favorito, Chrigel Maurer, demonstrou num vídeo (https://www.facebook.com/advancegliders/videos/new-episode-of-chrigels-comments/959342811156418/) para o mundo a técnica de uso dos tirantes para dosar o total real aplicado no speedbar, controlando assim de maneira mais prática a velocidade do parapente durante as transições.


Bem, muita coisa é testada, praticada e, MUITAS VEZES, não chega ao piloto comum por mera falta de contato deste com a realidade de voar em altíssimo desempenho ou participar de competições de maneira mais interativa para estar a par do que se pratica ali no meio dos pilotos de alto desempenho.


As velas de 2 tirantes, principalmente, permitem um controle mais ajustado e harmônico do aerofólio por se tratar de um sistema de suspensão em pirâmide simples "V", no qual o aerofólio não sofre deformações nas acelerações (reduções do ângulo de ataque). Nesse sistema de suspensão "V" o aerofólio apenas tem seu bordo de ataque abaixado (redução do ângulo de ataque) ou suspenso (aumento do ângulo de ataque).

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O que foi demonstrado pelo Chrigel é que o piloto pode atuar totalmente seu speedbar, modo full speed, e com o seu último tirante (no vídeo ele voava uma vela com 2 tirantes) ele pode levar a vela à configuração de trim speed (como se não estivesse usando o speedbar).

Trata-se de uma técnica para evitar que o piloto fique trabalhando as pernas, o que é muito cansativo, para controlar a velocidade do parapente. Assim o piloto pode, com os braços, ir controlando a velocidade do parapente atenuando pêndulos e ajustando direção.

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Acertada e responsavelmente ele alerta para o risco de super atuação, o que pode levar à ocorrência de um stall, mas não podemos esquecer que se trata de uma técnica para pilotos avançados, teoricamente aptos a avaliar e evitar esta super atuação.


Aproveito para relatar que com velas de 3 tirantes também se pode administrar de maneira mais contundente a atuação do speedbar. O piloto voando uma vela 3 tirantes também pode entrar em modo full speed, atuando todo o speedbar, e usar o seu tirante C para levar a vela a uma configuração próxima de 20% de acelerador atuado.

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Vale lembrar que, além do risco de super atuação, o piloto precisa conhecer bem sua vela para saber se ela suporta ou não pilotagem pelo tirante C. Algumas velas tendem a quebrar, formar um vínco, entre as galerias B e C quando se pilota pelo tirante C sem estar atuando no acelerador.


Fiquem ligados, conversem com os pilotos referência, perguntem e tentem entender bem algumas práticas e técnicas antes de sair por ai divulgando ou tentando sem segurança. Mas alerto que, acima de tudo, é preciso voar, voar e voar.


CB

2 Comments


Ótimo artigo como sempre... eu tenho usado muito isso no meu gin gto2... funciona de maneira muito boa

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RONIELLI CHAGAS
RONIELLI CHAGAS
Aug 10, 2020

Olá CB, EXELENTE artigo, por acaso voce teria o link do vídeo a qual vocêfaz referencia na matéria? poderia compartilhar?


Chagão RO

PILOTO TR27 XL

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